Esse campeonato serviu, entre tantas boas surpresas – excelência da organização, nível técnico acima de esperado, confirmação do talento de determinados atletas – para reafirmar o trabalho consistente que a Coordenação de Arbitragem da CBDA, agora sob o comando direto do árbitro FINA Roberto Cabral, vem realizando no sentido de unificar o mais próximo do possível a aplicação correta não apenas das regras do jogo, mas, sobretudo dos conceitos e principais critérios exigidos pelo TWPC (Comitê Técnico de Pólo Aquático, na sigla em inglês) da FINA e que devem ser aplicados durante todas as partidas.
Os árbitros que atuaram na competição tiveram um desempenho que pode ser considerado muito bom, com a aplicação correta desses conceitos e critérios e com o controle absoluto de suas partidas, não apenas no aspecto técnico, mas também (o que é essencial para o bom andamento das partidas) em seu aspecto disciplinar, controlando o banco de reservas, atuando imediatamente em relação àqueles atletas que não estavam agindo como tal (algumas exclusões com direito foram aplicadas nesse sentido) e colaborando com a organização do evento, iniciando as partidas nos horários previstos.
As exceções não devem ser consideradas como regra e acredito que no Troféu Brasil marcado para junho, numa competição que já se apresenta como a mais disputada e de alto nível técnico já realizada no País, a qualidade de nossa arbitragem será decisiva para fazer desse torneio um dos melhores dos últimos tempos. É claro que alguns acertos ainda se fazem necessários, mas a Coordenação de Arbitragem está atenta a isso e fará os devidos ajustes para que os atletas possam atuar no melhor de suas habilidades e termos excelentes partidas, disciplina absoluta e organização exemplar, o que vem se tornando ao longo desses anos uma das características marcantes dos eventos promovidos pela Gerência Nacional de Pólo Aquático, cargo sob a responsabilidade do Prof. Ricardo Cabral.
Prof. José Werner
Árbitro FINA / CBDA
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