segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

E-mail de Doriel Terpenka

Hi Roberto,

I am at home now but my head is still spinning. I cam back from Rio. Wow, I cannot believe it since it was like a dream. But I have pictures and I see myself there. I think I was in one of the best places I ever went to.
After arriving to airport I came straight to work and stayed here till 8 PM. Yesterday it was same - from 7 AM to 8 PM. I have many things to finish before the year end there is not too much time.
One of the reasons I felt great in Rio, was hospitality my wife and I received from you and your family. Selma was great and Rebecca - I cannot even find the word. She is awesome. 
Rio as a town is unparalleled in the world. What you guys have there is unique. There is a good reason for Paulistas to be jealous. And not only them.
Many things went well while there but I would like to highlight Samba School when Selma and her friend Andrea (is this correct spelling of her name) took us on Tuesday night. Even now I can hear the music from Sao Clemente drums.
I would like to thank one more time to your family, your brother, Brazilian federation - CBDA and of course you for worm and great 8 days in Rio. It is something my wife and I will never forget.
Merry Christmas and Happy New Year to you, Selma and Rebecca. Big THANK YOU.

Violeta and Doriel

P.S. as soon as I have few moments today I will wright again regarding to water polo

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Pergunta:

O Prof. Antonio Canetti nos enviou a seguinte pergunta: "Quando e como o técnico pode falar com o árbitro da partida?"

Resposta:
“Quando e como o técnico pode falar com o árbitro da partida?”
                                                                  (José Werner – Árbitro CBDA/FINA)

De uma maneira geral, não existe na regra do pólo aquático um momento específico que permita ao técnico de uma equipe dirigir-se ao árbitro da partida, nem indicação de como deve fazê-lo. No entanto, em nome do bom andamento da partida e de acordo com as normas de boa educação e respeito, algumas situações podem ser levadas em consideração pelo árbitro.
Uma delas diz respeito à sua conduta antes do início da partida, quando o árbitro colocado no lado oposto à mesa de controle deve cumprimentar o técnico e seus auxiliares no banco de reservas de forma educada e respeitosa, criando uma ambiente amigável entre eles. No entanto, esse gesto de cortesia não deve ser interpretado pelo técnico como uma licença para se manifestar no banco além do limite permitido nem para reclamar de alguma marcação feita ou não pelo árbitro. Nesse caso, o árbitro deve mostrar sua autoridade e sinalizar que esse comportamento não será tolerado, colocando em prática nesse momento o que está na regra em relação à aplicação dos cartões amarelo (advertência) e vermelho (exclusão do banco). Nos intervalos de cada período de jogo, o técnico pode falar com o árbitro, de forma educada e respeitosa, para tirar alguma dúvida e caberá ao árbitro decidir se atende ou não a ele, também mantendo um clima de cordialidade e respeito. O ÁRBITRO NÃO É OBRIGADO A DAR EXPLICAÇÃO AOS TÉCNICOS!
Após o término da partida, entretanto, é absolutamente aconselhável que o árbitro evite conversar com os técnicos e/ou jogadores, não importa se vencedores ou perdedores pois, de uma forma ou de outra, essa atitude pode ser mal interpretada pela assistência, pelo delegado da partida, pelos avaliadores e também pelos atletas, colocando em risco toda a sua atuação durante o jogo.
O importante, em qualquer situação, é que o árbitro seja educado e cortês com todos e mostre, sempre que necessário, sua autoridade e seu controle absoluto sobre todos os aspectos envolvidos na realização da partida.                   

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Arbitragem da IV Liga Nacional

Dia 9/12 – 6ª feira
Fluminense x Paulistano – Escola Naval – 19h – André Dester e João Rene
Botafogo x Sesi – Escola Naval – 20h15 – Edmundo Rodrigues e Natacha Florestano
Flamengo x Pinheiros – Escola Naval – 21h30 – José Werner e Denis Danelon

Dia 10/12 – sábado
Fluminense x Sesi – Escola Naval – 16h – Roberto Cabral e Natacha Florestano
Botafogo x Pinheiros – Escola Naval – 17h15 – José Werner e Denis Danelon
Flamengo x Paulistano – Escola Naval – 18h30 – Edmundo Rodrigues e João Rene

Dia 11/12 – domingo
Flamengo x Sesi – Escola Naval – 9h – André Dester e Denis Danelon
Botafogo x Paulistano – Escola Naval – 10h15 – Edmundo Rodrigues e Natacha Florestano
Fluminense x Pinheiros – Escola Naval – 11h30 – José Werner e João Rene

Nota de Falecimento



Faleceu hoje de madrugada, em Juiz de Fora, o árbitro da CBDA e FARJ Alexandre Alves dos Santos. Alexandre havia se internado no dia 25 de novembro para uma cirurugia bariátrica, porém, durante a operação surgiram algumas complicações que acabaram conduzindo o quadro para um caso de síndrome de compartimento abdominal. Alexandre foi colocado em coma induzido mas, infelizmente, não reagiu ao tratamento.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Arbitragem Olga Pinciroli - Flamengo x Botafogo

O jogo do dia 30, quarta-feira, que será realizado no CRF terá a arbitragem de Edmundo Rodrigues e Sérgio Humberto.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pergunta feita no formulário.

O jogador recebe uma punição de exclusão definitiva com direito a substituição, e ao sair da piscina ofende o árbitro que muda a punição para sem direito a substituição, foi correto o procedimento do árbitro, considerando que o jogador já estava excluído da partida?

Alberto

Resposta:
Bom dia. A regra é bem clara neste sentido. O jogador só é penalizado com os 4 minutos e pênalti em caso de brutalidade ou jogar de maneira violenta (WP21.11). Neste caso citado por você ele será colocado na sumula e ir a julgamento. 
A única maneira do jogador excluído ser punido com 4 minutos e penalti, neste caso citado por você, seria se o jogador na saída do campo de jogo agredir o árbitro ou qualquer outro jogador (do seu time ou do adversário).

Espero que tenha tirado sua duvida.

Edmundo Rodrigues
Arbitro FINA / CBDA / FARJ

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

sábado, 29 de outubro de 2011

Bastidores de Guadalajara 2

O árbitro Brasileiro José Werner, após se retirado da partida entre CUB X CAN, 15 minutos antes do seu início, sob alegação do Comitê de que seria melhor preservá-lo pela possível influência deste resultado pelo Brasil atendendo assim ao pedido feito pelo Canadá, fato este que ocasionou protesto e mal estar dentre os árbitros presentes, e dirigentes da CBDA, após aos devidos pedidos de desculpas e repreensão ao Comitê, foi escalado para dirigir o jogo final (medalha de ouro) entre EUA X CAN.
Nos ultimos 5 anos somente árbitros neutros tem apitado finais. 
Parabéns ao Werner e aos árbitros Brasileiros que por anos representam o Brasil em competições internacionais, mostrando assim a qualidade de nossa arbitragem.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Notícias de bastidores do Pan Americano de Guadalajara, México.



Noticias dos bastidores de Guadalajara já indicam o árbitro Roberto Cabral como novo membro do Comitê Técnico da UANA e o mesmo eleito para Presidente deste comitê pela temporada 2012 a 2016.
O blog dejesa boa sorte nesta sua nova empreitada.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Pergunta


Houve uma situação ontem pela manhã, no jogo MEX X CAN, e os árbitros erraram feio. A situação é:

Após marcar um gol, e antes do reinício, um jogador do time azul recebe um soco de um jogador da equipe branca. Imediatamente, um dos árbitros pede a bola, exclui definitivo por 4 minutos o jogador da equipe branca e marca um tiro de pênalti a favor da equipe azul, que marca mais um gol. O árbitro:
 
a) agiu corretamente, é isso que está previsto na regra;

b) deveria excluir o jogador com substituição;

c) agiu corretamente, mas não deveria ter assinalado o tiro de pênalti, somente a exclusão por 4 minutos;

d) NRA

José Werner
Arbitro FINA

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Tira dúvida

Cabral,

Sou atleta de Pernambuco e não sei se lembrarás de mim. Enfim, trago-lhe algumas dúvidas em relação a interpretação da regra. Não consegui resolvê-las sozinho, nem com ajuda de mais próximos. Então, espero que você possa me ajudar:

- Qual a diferença interpretativa, entre um jogador que é expulso COM direito e outro que é expulso SEM direito (4 min fora)?
Ex.: Houve um caso aqui em Pernambuco, onde um jogador não gostou do drible do outro e deu um soco em sua cabeça com a jogada já parada e este já expulso. O que faríamos?

- Em relação a linha de 2m: Se eu ENTRO COM A BOLA na linha dos 2m, posso tocar pra QUALQUER jogador do meu time? Ou este, ainda que eu esteja dentro dos 2m, deverá estar ATRÁS da minha linha de passe?

Muito obrigado, 
Abraço, Cainã Ramos.

Resposta:

Cainã,
Desculpe por não ter respondido logo, estava em um campeonato em SP.Vamos lá:
A regra atual diferencia em tres formas este tipo de jogada. A primeira com punição de expulsão com direito a substituição após 20 segundos ou conforme a regra determina, se refere  a jogar de forma agressiva,ou seja, chegar no adversário com uma intensidade maior do que a nescessária,jogar de forma agressiva. A segunda e terceira terão a mesma punição ,ou seja definitivo com substituição apos 4 minutos e penalti. Esta se aplica ao jogador que atua com violencia e brutalidade. A forma mais comun de jogar com violencia seria jogar a cabeça para trás ou usar cotovelos,braços e pernas (pranchada),para se desvencilhar do adversário.A jogada com brutalidade  seria atingir ou tentar atingir o adversário propositalmente de forma desleal.
Quanto aos dois metros ,o jogador estando dentro dos dois metros com a bola,só pode efetuar um passe para o colega estando este na mesma linha dele ou atrás.
Espero que eu tenha podido esclarecer, de qualquer forma se precisar escreva ou ligue!
Abs. 
Roberto Cabral
Coordenador de Arbitragem CBDA e Arbitro FINA

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Árbitros do Brasil no Pan de Guadalajara 2011

O blog deseja a José Werner e Andre Dester boa sorte no Pan Americano de Guadalajara 2011.

sábado, 8 de outubro de 2011

Árbitros internacionais Doriel Terpenka (CANADA) e Dragan Stampalija (CROACIA) estarão na IV Liga Nacional de Polo Aquatico



O coordenador de arbitragem da IV Liga Nacional de Polo Aquatico, Roberto Cabral antecipou ao Blog que  fez contato através da CBDA com os árbitros internacionais Doriel Terpenka (CANADA) e Dragan Stampalija (CROACIA) para atuarem nas semi-finais e finais juntamente com os arbitros nacionais.Para as etapas anteriores,conforme regulamento o Coordenador de Arbitragem indicará a Comissão de Arbitragem o nome dos árbitros que estarão disponiveis em cada etapa para que posteriormente seja divulgada a escalação oficial.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Convocação da Arbitragem - Treino da Seleção na Escola Naval

O Prof. Goran Sablic fará treinos da seleção Brasileira visando o Pan Americano em Guadalajara e esta convidando os arbitros interessados em apitar este treino. 
Ele será realizado do dia 4 a 8 de Outubro sempre as 19:00hs na Piscina da Escola Naval.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Denis Danellon em Londres 2012


Denis Danellon foi o representante da arbitragem brasileira selecionado pela FINA para atuar nos Torneios de Pólo Aquático das Olimpíadas de Londres 2012. Seu nome aparece tanto como árbitro do Brasil (caso o Brasil se classifique), como árbitro neutro.

terça-feira, 20 de setembro de 2011



Bom dia. Irei passar um breve relato do como foi o Mundial Junior em Trieste / Itália pela visão da arbitragem. 
Foram 07 dias de jogos com 20 árbitros no total, dos 07 dias apitei 04 jogos, 02 mesas (tempo de jogo) e 01 bandeira. Fui o único que trabalhou todos os dias e nenhum arbitro fez mais de 04 jogos. O Campeonato foi muito organizado e com uma ótima disciplina e nossa arbitragem não deve nada a ninguém. Foi uma ótima experiência e um ótimo aprendizado, o relacionamento com os árbitros foi fantástico todos queriam saber coisas do Brasil e inclusive estava o arbitro Canadense, Doriel Terpenka, que esteve aqui no este ano apitando a Taça Brasil Adulto. Os árbitros da Itália que não estavam no mundial ajudaram na mesa.

 João Rene 
Arbitro FINA / CBDA

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Comentarios com relacao a arbitragem no Campeonato Mundial Junior, em Volos, Grecia.

Na primeira reuniao, Mr. Lonzi disse: "Por favor nao inventem regras, apitem o que esta escrito, nao me matem do coracao".
     - Cartao amarelo por simulacao, so' se o jogador persistir nessa simulacao, este cartao sera' dado num momento apropriado, quando o jogo estiver parado : escanteio, gol, pedido de tempo, inicio quarto, esse cartao sera' para todo o time.
     - Quando jogador for expulso com direito, em seguida, cartao vermelho, para esse jogador nao ficar sentado no banco
     - Dar falta na area dos 5, 6 e 7 metros, sao jogadas taticas e, prestar atencao na hora do chute, se atacar: expulsao. Pois no ultimo mundial quase nao apitaram. E se faz necessario apitar essa regra.
     - Jogador no centro, nao so' e' expulsao ou revercao, como tambem pode ser falta simples no centro                                      
      - Penalti de frente para o gol, 100% de chance de gol

    No decorrer dos jogos, ele comentou para dar revercao, so' quando ela tivesse eminente vantagem para fazer gol, nao na jogada isolada.
    Antes das partidas, conversavamos sobre como atuar, e, sempre combinando: " se voce ver algo do meu lado, pode marcar, sem problemas, claro pois somos um so' apitando.
    E gracas a Deus tivemos uma boa escala a nosso favor, por sempre seguirmos essas orientacoes. E sempre sendo justo, correto e honesto. Esse e' o nosso objetivo sempre (de todos os arbritos).
Dr. Denis Danelon
Árbitro FINA

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Mundial Junior Feminino (Trieste - Itália)

Teremos a árbitro João Rene representando a arbitragem do Brasil no Mundial Feminino Junior em Triste, Itália. Boa sorte.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mundial Júnior na Grécia

O nosso amigo e árbitro da FINA / CBDA, Denis Danellon, embarca hoje para o Mundial Júnior na Grécia.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Shanghai –Resposta e Comentários

Como escrevi anteriormente,estava devendo um comentário sobre o que aconteceu com a arbitragem em Shanghai.
Em um breve comentário para não cansar vocês, o que pude observar nesta competição foram duas formas de arbitragens bem distintas,uma até as semi finais,que prevaleceram as determinações da FINA, e a segunda  que incluíram as semi e finais , o que denominei de “arbitragem de sobrevivência”, ou seja os árbitros levaram o jogo até o fim dentro da melhor maneira possível.
Eu particularmente acho que devido ao fato de se classificarem três equipes para os Jogos Olimpicos 2012, fizeram com que as disputas fossem mais acirradas do que o normal.Foi fácil perceber que em um jogo para ter um melhor controle os árbitros optaram pelas exclusões ,enquanto em outros jogos as faltas de ataques foram apontadas em números bem elevados.
Conversando com os irmãos Perrone , Kiko, aqui no Rio e o Felipe em São Paulo, comprovei também uma outra observação feita por mim: Os técnicos já estão muito acostumados com as arbitragens dos europeus e jogam de acordo como eles apitam e com os “limites”(como também observou  o Paulo Rogério) de tolerância de cada árbitro.
O importante para a arbitragem é que os árbitros apitaram com coerência ,isto é,  interpretaram da mesma forma as jogadas(de maneira certa ou errada)  para as duas equipes no mesmo jogo.É claro que houveram muitas reclamações sobre as interpretações adotadas. Para os técnicos fica a observação do Goran ”Os erros da arbitragem também fazem parte do jogo,assim como os erros cometidos pelos  jogadores e técnicos”.
Resposta:
Primeiro parabéns ao nosso leitor e participante ativo  Clodoaldo (Potoff), que fez um bom trabalho de pesquisa . Os árbitros da partida , ambos experientes acertaram em não dar o pênalti em favor da equipe do jogador agredido, em conseqüência do ato de brutalidade ter ocorrido durante o time-out,que é considerado como um intervalo.Lembra da regra que um jogador que sai sem passar pela área de reentrada permite o  reingresso de um substituto   após um pedido de time-out? O que ocorreu foi que ao reiniciar o jogo ,o jogador da equipe da Croácia preferiu não dar prosseguimento  ficando os trinta segundos com a bola e sem ser atacado pela equipe adversária(Montenegro),e quando Montenegro recuperou  a posse devolveu a bola para a Croácia em uma atitude de fair-play e sendo aplaudida pelo espectadores.
O que não foi correto ,foi a equipe de Montenegro permanecer com os sete jogadores dentro d’água.
Abs 

Roberto Cabral
Árbitro Internacional FINA

domingo, 21 de agosto de 2011

Comentários sobre a arbitragem na Universíade

Ao final da fase preliminar da competição, algumas considerações sobre a arbitragem na Universiade já podem ser feitas, antes do início da fase de mata-mata. Como árbitro do Brasil, tenho acompanhado bem de perto a atuação dos outros árbitros aqui presentes, em sua grande maioria europeus, e já deu para perceber alguns detalhes sutis, mas importantes, em relação ao tipo de atitude que eles têm durante os jogos.
Inicialmente, posso afirmar que ninguém apita na área do outro, mesmo que uma falta clara não seja assinalada pelo árbitro de “ataque”. Isso confunde os jogadores, irrita os técnicos e deixa o público sem entender nada, já que essa ação seria de responsabilidade de um determinado árbitro, então porque o outro interferiu? Percebi que essa atitude é quase inaceitável para os árbitros que estão aqui.
Ao final da fase preliminar da competição, algumas considerações sobre a arbitragem na Universiade já podem ser feitas, antes do início da fase de mata-mata. Como árbitro do Brasil, tenho acompanhado bem de perto a atuação dos outros árbitros aqui presentes, em sua grande maioria europeus, e já deu para perceber alguns detalhes sutis, mas importantes, em relação ao tipo de atitude que eles têm durante os jogos.
Inicialmente, posso afirmar que ninguém apita na área do outro, mesmo que uma falta clara não seja assinalada pelo árbitro de “ataque”. Isso confunde os jogadores, irrita os técnicos e deixa o público sem entender nada, já que essa ação seria de responsabilidade de um determinado árbitro, então porque o outro interferiu? Percebi que essa atitude é quase inaceitável para os árbitros que estão aqui.
Em relação à contra faltas, o jogador que sai para o ataque dando um pé no adversário, ou rodando o mesmo para passar a frente e sair nadando, é punido na hora com a reversão, independente se a bola já estiver saído da mão do goleiro e o time estiver no ataque.
O controle do jogo por parte dos europeus é diferente, e isso não significa que eles apitem melhor do que nós, das Américas. Tenho visto atuações bem fracas de europeus por aqui, mas o que ajuda a compensar as deficiências que surgem é o grande número de jogos internacionais que eles apitam constantemente. Em conversa com o árbitro da Inglaterra, um país sabidamente com pouca tradição no esporte, soube que ao voltar ele apitará seis jogos internacionais da LEN (Liga Européia de Natação) em um mês, sendo três em casa e três na Alemanha, ou seja, seis jogos de bom nível em um mês, o mesmo número de jogos que árbitro Roberto Cabral teve a oportunidade de apitar no Mundial de Shangai e que valerão para o ano todo. Eu aqui já apitei 5, podendo chegar a 6 no máximo e, nesse nível, serão os últimos do ano. Por isso, somos elogiados em nossas atuações em campeonatos mundiais porque, sem ter a mesma oportunidade que os árbitros europeus têm ano após ano, nossa arbitragem não fica nada a dever à praticada na Europa e também nos EUA.

José Werner (Árbitro CBDA / FINA).              

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pergunta - Shangai


Aconteceu em SHANGHAI

Faltando 44 segundos para o termino da partida, o técnico da Croácia solicitou um time-out. Antes de completar os quinze segundos finais, quando as equipes estavam disputando posições, um jogador de Montenegro deu uma cotovelada no adversário. Os árbitros em duvida (AMBOS NEUTOS) do que deveria ser feito se reuniram e tomaram a seguinte decisão: Excluíram o jogador agressor e o jogo teve inicio com as equipes completas e sem a cobrança do tiro de pênalti.  A decisão causou polemica. Agiram os árbitros de forma correta pelo regulamento? 

A - Sim 
B - Não

Roberto Cabral
Arbitro Internacional FINA

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mundial Shangai - Comentários Paulo Rogério


Assisti muitos jogos perto de árbitros que estavam atuando no campeonato, como eu tinha a função de filmar os jogos masculinos e femininos, alem da função de chefe de equipe, pude constatar que tantos os árbitros quantos os técnicos que estavam filmando os jogos discordavam muito em relação às faltas marcadas na posição seis (centro e marcador de centro), em relação ao que o arbitro da partida tinha apitado. Chegava a ser engraçado como o mesmo lance muito vezes tinham três opiniões diferentes.
Outra situação que ficou bem clara é que jogo entre dois times bons quem faz a dinâmica do jogo são os jogadores, são eles que vão até o limite máximo da regra, o arbitro apenas atua como fiscal da regra.
Quando dois times jogam,  aonde se tem um desnível técnico entre as equipes ou ambas as equipes são fracas a arbitragem se faz, mais presente no jogo, não permitido que os jogadores dessem a dinâmica do jogo.
Quando os árbitros apitavam as faltas os gestos eram bem definidos mostrando o que eles realmente tinham apitado.
Outra situação de jogo que ficou muito clara é quanto à falta tática a grande maioria dos árbitros puniam com expulsão.
Via de regra na parte disciplinar os árbitros aplicavam os cartões sempre que eles julgavam que as reclamações passavam do limite. Porem antes de mostrarem realmente os cartões eles faziam o tradicional gesto que aquela reclamação era a ultima.
Ficou muito claro para mim que a função do arbitro é levar o jogo até o fim, mesmo passando por cima da regra em alguns momentos. Sei que os árbitros têm que cumprir o que manda a regra. O que eu estou dizendo é que os árbitros nesse mundial me pareceram que tinham alguma orientação de levar os jogos da melhor maneira possível até o fim. Estou escrevendo para os árbitros.
Nos jogos aonde a arbitragem era de bom nível não havia interferência de um arbitro na aérea de atuação do outro havia uma harmonia no critério da arbitragem entre os árbitros. Também vi jogos em que os árbitros, não tinham critérios em suas marcações e isso criava a maior confusão para os times e publico.
Tenho uma opinião muito pessoal sobre o Pólo Aquático, jogado no Brasil e o Pólo Aquático praticado nos países mais evoluídos. São dinâmicas, culturas, técnica, físico e filosofia de jogo diferente do praticado aqui no Brasil. Portanto a maneira de se conduzir uma partida de Pólo Aquático, pelo arbitro brasileiro é também diferente a de um arbitro de um pais mais evoluído na modalidade. Não estou dizendo que um arbitro de outro pais é melhor ou pior que o brasileiro. E sim dizendo que o jogo praticado aqui no Brasil é outro.   

Paulo Rogério Moraes Rocha
Coordenador de Seleções de Pólo Aquático
 

sábado, 13 de agosto de 2011

PARABÉNS AO POLO AQUÁTICO BRASILEIRO.

Apesar deste BLOG ser destinado a assuntos de arbitragem. Preço licença aos nossos administradores, consultores e colaboradores para parabenizar o desempenho de nossos árbitros, atletas, técnicos e Comissão técnica no Campeonato Pan-americano. Também não poderia deixar de mencionar a CBDA, que com seus esforços está dando condições aos nossos árbitros, atletas e técnicos para desempenharem o seu melhor e evoluírem.

Aos rapazes parabenizo-os pelo desempenho e a conquista da medalha de OURO, pois, soube através de informações, que todos ficaram encantados com qualidade desta geração. Os Gringos ficaram encantados!

As meninas também as parabenizo pelo desempenho e a não menos valorosa medalha de BRONZE/OURO, pois, também soube através de informações , que jogaram muito bem e recebem muitos elogios, deixando as equipes do Canadá e USA muito preocupadas, e com um pouquinho mais de tranqüilidade e experiência iriam mais longe. Desejo que todas continuem treinando e se dedicando que logo, logo chegarão ao triunfo principal.

André Dester

Brasileiro/Arbitro FINA