terça-feira, 29 de março de 2011

HOMENAGEM AO EX-ÁRBITRO FINA JOÃO ALEXANDRE MEYER-PFLUG


Em nome de todos os membros da equipe de arbitragem, gostaríamos de expressar nossa tristeza pelo falecimento do ex-árbitro da CBDA / FINA João Alexandre Meyer-Pflug, nosso querido “Alemão”, e estender nossas condolências a sua família. Alemão foi um dos primeiros árbitros brasileiros a ser indicado como neutro pela FINA para atuar em competições internacionais onde o Brasil não estava participando e com sua postura, qualidade técnica e, sobretudo, sua camaradagem e Integração com os demais árbitros internacionais, despertou lá fora o interesse pela qualidade de nossa arbitragem, fazendo com que depois dele outros árbitros tivessem o mesmo respeito e consideração por parte dos membros do TWPC (Comitê Técnico de Polo Aquático, na sigla em inglês) da FINA. Depois de parar de apitar, ainda tivemos por um tempo o privilégio de sua companhia em alguns campeonatos brasileiros realizados pela CBDA, especialmente em São Paulo, e sua amizade e seu amor pelo esporte tornaram-se definitivamente uma fonte de inspiração e alegria para todos que tiveram a felicidade de desfrutar de sua presença. Nosso respeito e saudade pela perda de um dos melhores árbitros brasileiros e de uma pessoa extremamente querida por todos.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Palestra sobre Arbitragem na Hebraica-SP

Árbitros brasileiros que participaram da Escola de Árbitros da FINA, tendo ao centro Gianni Lonzi, maior autoridade em arbitragem de polo aquático no mundo (foto: cbda.org.br)

A CBDA, através do boletim nº 091/2011, vem informar que no próximo sábado, dia 26 de março, durante a disputa da Copa Brasil Juvenil (96), em São Paulo, será realizada na Associação A Hebraica, das 14:00h às 16:30h, uma palestra sobre atualização das regras e critérios de arbitragem do polo aquático. A palestra será ministrada pelo Coordenador de Arbitragem da CBDA, sr. Roberto Cabral, e visa estender as informações passadas durante a Escola de Árbitros da FINA, que teve lugar na cidade de São Paulo, no período de 17 a 20 de fevereiro, para técnicos, árbitros e demais interessados.

Você é o Árbitro?

Conforme combinado com Coordenador de Arbitragem e Árbitro Roberto Cabral, farei minha pergunta neste quadro.

O goleiro foi expulso por 20 segundos, o técnico da outra equipe pediu tempo imediatamente. Durante o pedido de tempo o técnico aproveitou a parada do jogo, tirou um jogador de linha e colocou o goleiro reserva em seu lugar. Você sendo o árbitro aceitaria esta manobra do técnico?

A - Sim.

B - Não

André Dester
Árbitro Internacional FINA

quinta-feira, 24 de março de 2011

Você é o Árbitro. Resposta 4

Resposta da pergunta 4

Pela regra Wp 4.3 um goleiro substituto poderá usar a touca nº 13 de cor vermelha . No caso do goleiro ser excluído pelo resto da partida com substituição após 4 minutos,(o jogador não a função dele) não poderá haver goleiro substituto durante a cobrança do pênalti. Logo após ,se for desejo do treinador,este poderá tirar um jogador de linha e substituir por um goleiro reserva, mas devendo esta equipe permanecer com um jogador a menos durante os quatro minutos.
A partir desta semana,outros árbitros também irão dar sua contribuição no Blog com as perguntas. A desta semana será elaborada e posteriormente respondida na próxima semana pelo árbitro André Dester. Sucesso nas respostas!
Roberto Cabral
Árbitro Internacional FINA

sábado, 19 de março de 2011

Você é o Árbitro. Resposta da 3 pergunta.

Resposta da pergunta 3

Se por qualquer motivo em decorrência da falta ,a bola for para dentro da área dos cinco metros ,qualquer jogador da equipe que sofreu a falta pode pode lançar para o jogador(tipo efetuar um passe) que se encontra no local original da falta, e este em um movimento único(sem que seja necessário a bola tocar na água) pode atirar diretamente ao gol adversário.

Pergunta 4
O goleiro de uma equipe foi excluído pelo resto da partida com substituição após quatro minutos, por brutalidade.Logo após a cobrança de pênalti, conforme a regra, que resultou em um gol,o técnico desta equipe antes de reiniciar o jogo fez a seguinte substituição: Tirou um jogador de linha e substituiu por outro goleiro reserva,mas permaneceu com menos um jogador em sua equipe até completar o tempo de quatro minutos previsto.Este técnico agiu de forma correta ?

A- Sim
B- Não

Roberto Cabral
Árbitro Internacional

sexta-feira, 18 de março de 2011

Controle ou Pressão?


Muito se houve falar de pressão na marcação. Vários técnicos por razões táticas adotam este tipo de marcação durante o jogo ou parte dele. Para os árbitros é indiferente como os técnicos orientam as suas equipes, mas, o importante para nós é que quando ouvimos ou vemos este tipo de marcação fiquemos mais atentos, pois isso poderá ter uma conotação que signifique que uma equipe poderá tentar impedir o adversário de se movimentar. Tecnicamente qual seria a forma adotada de pressionar um adversário? Empurrar, puxar, fazer faltas consecutivas no mesmo jogador(jogando de maneira inapropriada ), bloqueios com o corpo? Todos os exemplos deverão ser interpretados pelos árbitros como faltas de exclusão.
A recomendação feita pela FINA quanto a questão, é impormos ou adotarmos um limite de pressão que não ultrapasse ao de controle. E o que seria este controle? Quando um atleta se posiciona em frente ou lateralmente ao adversário colocando uma das mãos no corpo deste, passa a ser uma forma de controlar o adversário quanto ao seu posicionamento facilitando assim até uma possível interceptação de um passe.
É importante também que se houver alguma falta de exclusão decorrente de um excesso de controle(no caso uma pressão), que o árbitro antes observe a jogada como um todo e faça uma análise se ao assinalar, ela esteja inserida na ação de uma jogada construída, isto para que não possamos criar assim nenhum tipo de vantagem para a equipe atacante.
No próximo artigo comentarei o que é fazer parte de uma ação. Até breve!

Roberto Cabral
Árbitro Internacional- FINA

segunda-feira, 14 de março de 2011

Campeonato Sul Americano Junior 93


A nossa querida arbitra Srª Natascha Florestano, esta viajando hoje (14/03/2011) para representar a arbitragem Brasileira no Campeonato Sul Americano Junior (93) que será realizado na cidade de Lima no Peru. O Blog da arbitragem do Rio deseja uma excelente participação.

sábado, 12 de março de 2011

VANTAGEM NAS JOGADAS DE CENTRO

A APLICAÇÃO DE VANTAGEM NAS JOGADAS DE CENTRO

Nas próximas 3 semanas, vou abordar um dos aspectos mais importantes da regra, que é a aplicação correta da vantagem nas jogadas de centro, tanto para o atacante quanto para o defensor. O conceito de vantagem é amplamente discutido nos cursos de árbitros da FINA no mundo todo e também nos congressos técnicos realizados antes do início das competições internacionais mais importantes porque o objetivo do Comitê Técnico de Pólo Aquático da FINA (TWPC, na sigla em inglês) é unificar o máximo possível sua aplicação pelos árbitros durante as partidas.
A vantagem ocorre quando o jogador – atacante ou defensor – se utiliza exclusivamente de sua capacidade técnica e de sua condição física para completar uma jogada de seu time e tentar a marcação de um gol, ou mesmo uma exclusão por 20 segundos (no caso do atacante), ou para destruir uma jogada de ataque se utilizando tão somente de sua habilidade técnica (trabalho de perna, deslocamento lateral) sem usar nenhum tipo de recurso ilícito (falta) para atingir esse objetivo. Em ambos os casos, é fundamental que o árbitro deixe a jogada prosseguir até um limite onde essa vantagem não se torne indevida e favoreça um ou outro jogador. Qualquer interferência por parte do árbitro nesse tipo de jogada, antes de sua conclusão final, pode resultar em prejuízo para uma das equipes e se configura como um erro técnico de sua parte.
A correta aplicação da vantagem nessa situação também evita que aconteça uma das três situações que os atletas tentam utilizar para confundir a arbitragem e tumultuar a partida, que são SIMULAÇÃO, PROVOCAÇÃO e REAÇÃO. Hoje, tratarei da simulação que é claramente um recurso ilícito utilizado por atletas com pouca ou nenhuma técnica para obter uma vantagem indevida em determinada jogada, muitas vezes colocando a torcida contra a arbitragem já que ela é induzida a achar que o árbitro errou ao não marcar determinada falta a favor desse jogador.
Vemos esse tipo de jogada, por exemplo, quando o atacante posicionado no centro segura o braço do defensor e o puxa para baixo por sobre seu ombro, podendo levar o árbitro a excluir o defensor por 20 segundos já que aparentemente ele estava por sobre o atacante impedindo sua movimentação em direção à bola. Outra situação muito comum é aquela onde o atacante, para ganhar uma vantagem indevida, afunda no centro antes que a bola chegue ou se apóia no defensor, empurrando-o para trás, para receber a bola e tentar um chute ao gol. A punição para esse tipo de jogada é, primeiramente, a marcação de uma contra-falta (reversão) e no caso de persistência por parte de qualquer atleta, exclusão por 20 segundos e até mesmo exclusão definitiva com direito, por se caracterizar como atitude anti-desportiva, previsto no artigo 7* da regra.
Semana que vem, falarei sobre a PROVOCAÇÃO, outra situação que o TWPC tenta banir das partidas, no sentido de tornar o pólo aquático um esporte mais inteligente, mais rápido e menos violento. Até lá, um abraço e boa sorte.

(José Werner)

Vantagem

“ O árbitro deve assinalar uma falta somente para manter uma vantagem, e nunca para criar uma vantagem. A obrigação de criar uma vantagem é sempre do jogador. Da mesma forma, deixar de assinalar uma falta contra o jogador cuja a equipe esteja com a posse de bola (ex: falta de ataque) ,seria no caso, criar uma vantagem para este jogador”

Roberto Cabral

Reciclagem para árbitros FINA em São Paulo


A CBDA, em prosseguimento a sua política de reciclagem dos árbitros de suas modalidades, promoveu entre os dias 18/2 a 20/2, uma Clínica de Arbitragem para seus árbitros de polo aquático. O palestrante é o presidente do Comitê Técnico de Polo Aquático da FINA, o italiano Gianni Lonzi, há mais de duas décadas no cargo.

O Brasil tem hoje sete árbitros na FINA, mas além deles foram convidados outros que trabalham frequentemente nos eventos nacionais da entidade. A Clínica, que costuma acontecer de dois em dois anos, acontece no Hotel Century Paulista, bairro de Paraíso, em São Paulo/SP.

Os árbitros brasileiros na FINA são: André Dester, Denis Danelon, Edmundo Rodrigues, João Rene Cardenuto, José Werner, Natasha Florestano e Roberto Cabral.

Você é o Arbitro. Resposta da 2 Pergunta

Partindo do princípio de que todo jogador excluído ou substituído tem que passar pela área de reentrada, o jogador que falha, impede seu substituto de reentrar até que uma das três situações ocorra: Gol,intervalo e a mais recente da regra, time-out(pedido de tempo)WP 21.3 NOTAS. Portanto na situação mencionada o técnico agiu de forma correta ao reiniciar com sua equipe completa.

Pergunta 3

Se um jogador atacante recebe uma falta atrás da linha de cinco metros, e por algum motivo a bola vai para alem da linha (mais próxima do gol adversário). Um jogador de sua equipe vai até a bola e efetua um passe para o jogador que estava no local de onde a falta ocorreu e ,este arremessa diretamente ao gol sem que a bola tenha tocado na água. Se for gol o árbitro deve:

a- Ordenar que a falta seja batida no mesmo local.

b- Reverter a bola ao time adversário anulando o gol.

c- Aceitar o gol.

d- Pedir a bola assinalando o local da falta e permitir que o jogador arremesse ao gol.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Você é o árbitro. Resposta.

Primeiramente gostaria de parabenizar a todos que responderam a primeira pergunta do blog.
Não foi uma pergunta fácil e nem uma pergunta sem sentido, pois tal fato ocorreu em um evento internacional, e ,tanto os árbitros envolvidos ,quanto o delegado da partida ,divergiram opiniões. Volto a lembrar que na hora do jogo, decisões tem que serem tomadas,e obviamente sem consulta. Mas vamos lá:

Pela regra WP21.11 ,a punição por brutalidade ,é a exclusão com direito a substituição após 4 minutos e um tiro de pênalti.Como a brutalidade ocorreu com o tempo parado e antes da cobrança, a decisão correta seria excluir o jogador com substituição após 4 minutos , manter o pênalti original,e , logo após a cobrança deste, o time adversário executaria um outro tiro de pênalti.Só não haveria a necessidade da cobrança do tiro de pênalti em decorrência da brutalidade ,se ,o fato ocorresse durante o intervalo, onde a equipe infratora iria iniciar com um jogador a menos.




2ª Pergunta:

Se um jogador falha ao sair de campo (não atingindo a área de reentrada ) seu time recupera a posse de bola e , seu técnico ao perceber o erro, solicita um tempo para que sua equipe retorne igual. O árbitro deve:

a- Excluir o jogador que entrou por 20 segundos e dar a bola para a outra equipe.

b- Excluir o jogador com substituição e dar a bola para a outra equipe.

c- Excluir o jogador com substituição e sinalizar um pênalti contra a equipe.

d- Permitir ao jogo que continue com as equipes iguais.

Bom Carnaval!

Roberto Cabral